segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Wagner Guimarães, Presidente do PMDB de Goiás, repercute matérias sobre ações governamentais.

Pergunta - Como o PMDB analisa os gastos com publicidade e shows do governo de Goiás?

Wagner - No mínimo é de uma insensatez a toda a prova, para não dizer irresponsabilidade. Aplicar mais de dois milhões em shows que tem caráter político, embora digam que não tem, não é aceitável e muito menos explicável e para piorar, a imprensa na semana passada divulgou notícias de um edital da AGECOM, no qual o governo do estado irá contratar, a peso de ouro, assessoria nacional para melhorar sua imagem. Em um estado em que temos as escolas precisando de reformas; o buraco do Olímpico bem no centro da cidade, aberto como uma ferida que não sara; a polícia civil em greve; os médicos legistas paralisados, com a sociedade obrigando-se a assistir os espetáculos de corpos estendidos por horas ao sol; em que a saúde fecha hospital fundamental para municípios, como no recente caso do HUAPA; em que vemos nossa juventude cada dia mais cedo no crime por absoluta falta de programas sociais que lhes preencham o tempo e lhes propiciem a chance de um futuro melhor, não podemos achar que esses shows e contratações de profissionais nacionais de marketing sejam ações sérias. Não dá para aceitarmos que um estado endividado que não consegue sequer cumprir parte das promessas de campanha, gaste uma fortuna com profissionais de imagem, relações públicas e shows. O governo de Goiás perdeu a noção do ridículo e não teme a opinião pública. Essa é a única explicação que podemos encontrar para esses atos totalmente descabidos. A prova disso é o alto índice de rejeição que o governo tem nos municípios de nosso estado.

Pergunta - O senhor falou na falta de programas para juventude como meio de evitar o ingresso no mundo do crime, poderia explicar melhor?

Wagner - Sabemos que os entorpecentes representam o grande problema que temos que enfrentar nessa década e que o tráfico e consumo de drogas estão matando e incapacitando nossos jovens. Vemos isso e ficamos a nos perguntar: o que faz o governo do estado para combater esse mal? Na campanha eleitoral, Marconi disse que iria construir casas de recuperação para tratamento, os tais CREDEQs, passaram-se aproximadamente dois anos, e cadê eles? Será que o governo chegou à conclusão que o modelo, o qual apontávamos como inviável e incorreto, realmente não dá para ser efetivado? Então, porque não estudam alternativas, como os consultórios de rua, aplicados em alguns municípios do país. O que não podemos concordar é que não se faça nada e que o estado fique assistindo essa verdadeira mortandade juvenil. É dever de o estado proteger a criança e o adolescente. Cadê as escolas de tempo integral que prometeram na campanha? Cadê os programas voltados para a educação esportiva, lazer e de apoio às famílias que compõem essa faixa de risco? Nossa sociedade, cada vez mais competitiva, exige o trabalho dos pais. Hoje são raras as casas em que pai e mãe não trabalhem fora. Na falta dos pais, as crianças e jovens são deixados em casa e nas ruas, adquirindo contato com toda sorte de situações. A marginalidade aprendeu que meninos e jovens que vivem sem a necessária vigilância são presas fáceis de serem aliciadas para o mundo do crime e os buscam sem o mínimo pudor. Não venceremos as drogas e o tráfico oferecendo shows musicais, ou melhorando a imagem do governo. A cultura precisa ser incentivada, mas estes shows não são exatamente culturais, são atos isolados e palanques que se desmontam no outro dia de manhã, continuando os problemas sociais, as dificuldades de sempre e deixando o estado, que já não tem muitos recursos para políticas públicas, mais pobre ainda.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

CARTA ABERTA AO POVO GOIANO

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o Partido dos Trabalhadores (PT) e seus Deputados Federais e Estaduais, vêm a público manifestar preocupação e indignação com o momento sombrio ao qual o Estado de Goiás está submetido. Nos últimos meses, Goiás teve sua história manchada. A deflagração da Operação Monte Carlo desmantelou a organização criminosa liderada por Carlos Cachoeira, com tentáculos no governo de Goiás e com a conivência e participação de agentes públicos do Estado. O trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público Federal mostra que Carlinhos Cachoeira financiou as campanhas do governador Marconi Perillo e do ex-senador Demóstenes Torres, oficialmente e por caixa dois, e, com isso, passou a indicar secretários, dirigir licitações, nomear apaniguados e fazer todo tipo de lobby em acordo com os interesses da organização criminosa. Assim entendemos que o relacionamento do governador Marconi Perillo com o contraventor deve ser objeto de ampla investigação, pois há indícios suficientes, amplamente divulgados pela imprensa, acerca da negociata envolvendo a casa, local onde Cachoeira foi preso e residia, além de outros fatos que demonstram que o crime organizado estava e está entranhado no Governo de Goiás. Denunciamos a atuação da CPI da Assembleia Legislativa, totalmente direcionada à proteção do governador e dos seus assessores mencionados no escândalo. A CPI é utilizada para coagir as lideranças que se opõe ao governador, quebrando sigilos de forma ilegal de pessoas da oposição que não tem sequer relação com os fatos, inclusive investigando matérias que não são da competência da Assembleia, extrapolando poderes conferidos pelo povo no exercício do mandato. A lista quase interminável de negociatas envolvendo o primeiro escalão do governo e a organização criminosa é mais do que suficiente para chegar- se a constatação de que os agentes públicos que hoje governam Goiás não têm mais nenhuma legitimidade. Agem contra o interesse público e em benefício de um grupo criado para saquear o Estado. A instabilidade político-administrativa provocada no Estado pela queda moral e conduta temerária de seus agentes constituídos, faz com que hoje Goiás padeça. Além da ineficiência dos serviços públicos, a exemplo do caos na Saúde e na Segurança Pública. Goiás hoje vive sua pior crise de Segurança Pública. A violência explodiu. Nos últimos meses, os goianos têm de conviver com chacinas e execuções a luz do dia, numa lista crescente de assassinatos sem nenhuma resposta do Estado. Os números da violência só aumentam, numa demonstração clara de que grupos criminosos tentam reagir e impor o medo e o caos ante ao trabalho isento da Polícia Federal e do Ministério Público. Repudiamos as ameaças que se estenderam aos deputados estaduais Mauro Rubem (PT) e Luís Carlos do Carmo (PMDB) e deputada federal Iris de Araújo (PMDB). Principalmente, repudiamos as ameaças ao juiz Paulo Augusto Moreira Lima e a procuradora Léia Batista, que trabalharam na Operação Monte Carlo, e sofreram ameaças. Reafirmamos nossa postura de oposição ao atual governo e iremos às ruas pelo retorno da legalidade em Goiás, sem ameaças de mortes, por uma polícia independente e livre do crime e contra a corrupção generalizada que assola o Estado. Desejamos tirar Goiás da pauta negativa da imprensa nacional. Pois nunca na história, a população de Goiás foi tão envergonhada, massacrada e humilhada por um grupo que só enxerga o governo como uma mesa de negócios escusos e lesivos, e que usa o Estado para enriquecer, perseguir e caluniar seus opositores. Goiás precisa reagir. Entendemos que o governador Marconi Perillo não reúne mais condições morais e éticas para governar o Estado de Goiás. Assim conclamamos as organizações de classe, a OAB, sindicatos, movimentos sociais e estudantil e toda população de Goiás a se unir para que o pleno estado de direito seja restabelecido. PMDB / PT

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Marconi prometeu, Marconi não cumpriu

Promessas 
  • Despoluição do Rio Meia Ponte  
  • Acabar com a violência no Entorno do Distrito Federal 
  • Construção do Viaduto Madre Germana (1º mês de governo) 
  • Construção do Lago de Bela Vista (Uma das mais antigas) 
  • Melhoria da saúde, educação, e segurança pública 
  • Recuperar a Celg (empréstimo saiu, mas os juros pelo não acordo em 2010, são altíssimos) 
  • Reduzir impostos ( Decreto 7.227 aumentou o imposto sobre a gasolina. A justificativa, recuperar estradas, até agora, nada) 
  • Implantar o trem Pequi  ( Essa virou piada) 
  • Construção do teleporto ( Nada, e olha que ele gosta de um helicóptero) 
  • Construção de 245.000 casas 
  • Criação de 100.000 empregos ( Montou um grande guarda-roupas e encheu de cabides) 
  • Passe-livre estudantil ( Lançou, aliás, nem Gabriel "pensaria" isso)
  • Distribuir um netbook por aluno ( distribuiu alguns do programa do governo federal, como se fossem do governo estadual) 
  • Bolsa Futuro (estaremos lançando no futuro)
  • Trem Bala  ( Deve ter passado e ninguém viu) 
  • Centro de Convenções de Anápolis 
  • Valorização dos professores ( foram humilhados pelos governistas na Assembleia)  
  • Isenção do IPVA SEM CONDICIONAMENTOS 
  • Construção do Hospital da Região Noroeste ( Promessa de 2002) 
  • Conclusão do Centro Cultural Oscar Niemeyer ( Na 1° semana de governo, inclusive, queria tomar posse lá) 
  • Autonomia financeira para UEG ( Tenta intervenção) 
  • Gestão do Ipasgo pelos próprios funcionários do órgão 
  • Construção do Centro Olímpico ( Buracão Olímpico ) 
  • Nomeação dos aprovados ( O prazo passou e não foram nomeados, os cabides continuam) 
  • Construção de 100 escolas técnicas em 4 anos (Isso dá um total de 25 por ano, até agora, nem notícia) 
O que Marconi fez
  • Suspendeu o programa renda cidadã 
  • Renegou o Entorno, essa, se tornou uma das regiões mais violentas do planeta. 
  • Não investiu em escolas. ( Há escola funcionando em fábrica de sabão improvisada) 
  • Entregou a Celg (Em 2010, algo inaceitável) 
  • Terceirizou a Iquego 
  • Aumentou impostos 
  • Aumentou a carga horária dos funcionários do Vapt-Vupt 
  • Intervenção a UEG 
  • Não concluiu o Oscar Niemeyer na primeira semana, nem no primeiro ano 
  • Nomeou político para gerir o Ipasgo 
  • Aumentou a mensalidade do Ipasgo, quem mais sofre com o aumento, são idosos 
  • Não nomeou os concursados 
  • Entregou hospitais para organizações sociais
  • Não recuperou as rodovias 
Será esse o melhor governo da vida dos goianos? Marconi passou o primeiro ano culpando o ex-governador, Alcides Rodrigues, e seus secretários chamando a oposição de derrotados. O que Marconi não fez em oito anos de governo (99 - 2006), fará em três (um ano já se foi)? 

sábado, 3 de dezembro de 2011

Justiça intervém em duas Oscips de Curitiba por desvios de R$ 18,9 milhões

A 2.ª Vara Federal Criminal de Curitiba decretou a intervenção judicial nas Oscips ( Organizações Sociais Civis de Interesse Público) Instituto Brasileiro de Integração e Desenvolvimento Pró-Cidadão (Ibidec) e Agência de Desenvolvimento e Social Brasileira (Adesobras).

Os dirigentes das duas Oscips foram denunciados por crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, pelo Ministério Público Federal (MPF) na ação penal 5009807-73-2011.404.7000.
Segundo a denúncia, os acusados, entre outros crimes, teriam desviado, em seu favor e de terceiros, recursos públicos no montante de cerca de R$ 18.932.890.90, através de simulação de despesas mediante a contratação de assessoria ou consultoria de serviços fictícios.

A denúncia tem por base a investigação da Polícia Federal (PF), da Controladoria Geral da União e da Receita Federal na assim denominada Operação Dejá vu II. Ao receber a denúncia, o juízo reputou necessário decretar a intervenção social nas Oscips a fim de prevenir novos desvios de recursos públicos, assegurando, porém, a continuidade das atividades das Oscips na prestação de serviços de serviços públicos, principalmente na área de saúde, e possibilitando que as entidades públicas que as contrataram possam assumir e realizar os serviços ou realizar licitações para contratar outras entidades.

A intervenção iniciou-se na data de 1/12/2011 e está prevista para durar seis meses, prazo  no qual serão encerradas as atividade das Oscips. Pela mesma decisão, os dirigentes das Oscips foram proibidos de diretamente ou indiretamente construírem ou trabalharem em Oscips ou Organizações Sociais (OSs) que recebam, qualquer que seja o título, valores do poder público, sob pena de prisão, isso até o julgamento da ação penal.

Fonte: Paraná Online
As informações são da Justiça Federal do Paraná 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Governo faz obra sem licitação

A bancada do PMDB, PT e o líder do PTN na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, fizeram Pedido de Representação ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público Estadual, para que tomem as providências necessárias em relação a uma denúncia feita pela jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, em seu blog, veiculada no dia 17 de outubro de 2011. A denúncia diz respeito à licitação realizada para que fosse retirado, transferido, instalado e restaurado o altar do Papa, que ficava no Estádio Serra Dourada e seria passado para o Campus II da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC-GO. Mas segundo a jornalista, a licitação foi realizada dois dias antes da entrega oficial da obra pronta. A empresa vencedora foi a Concepção Engenharia, e o valor que ela receberá pela obra é de R$ 197.000,00 (cento e noventa e sete mil reais). A empresa já recebeu Ordem de Serviço para realizar os trabalhos em um prazo determinado de 45 dias.
O Edital de Tomada de Preços n°106/11, publicado no Diário Oficial do Estado em 27/09/2011, afirma que o altar está situado no Estádio Serra Dourada, o que não é verdade, já que os serviços para a obra já tinham começado há cinco meses.
O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras, Agetop, Jayme Rincón, em resposta no ao blog, tentou justificar alegando que nenhuma empresa se interessou pela realização da obra, apenas a empresa Concepção Engenharia. Jayme Rincón também afirmou que a demora em realizar o modelo licitatório adotado se deve à burocratização das normas.
O presidente da Agetop também foi convocado, através de requerimento das mesmas bancadas para prestar esclarecimentos sobre a referida licitação na Assembleia Legislativa de Goiás.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Goiânia e PMDB nascem do mesmo ideal

A história de Goiás registra que em 05 de maio de 1942, através do panfleto “Mensagem ao Brasil”, Pedro Ludovico Teixeira entregou à nação brasileira a recém construída capital de nosso Estado, a cidade de Goiânia.

Fruto do sonho e trabalho do visionário político, nossa capital comemora neste mês seus 78 anos de existência e a jovem cidade mostra que o Dr Pedro, como era conhecido, estava certo. Foi a partir da mudança da capital, de  Goiàs para Goiânia, que o estado deu o salto definitivo rumo ao progresso que hoje nos orgulhamos.

Pedro Ludovico Teixeira não foi apenas o visionário, que dando asas aos sonhos, construiu no meio do cerrado, uma cidade, abrindo ruas e vencendo dificuldades de onde Goiânia brotou como fonte que jorra esperanças. Homem além de seu tempo, Pedro, enxergava o futuro de Goiás e do Brasil e sabia que era preciso além do desenvolvimento econômico, também garantir bases políticas sólidas e duradouras.

Assim pensando, Pedro Ludovico, em 08 de fevereiro de 1966, quando então exercia o cargo de Senador da República e testemunhando o início do regime de arbítrio que iria se prolongar sobre a nação reuniu a sua volta líderes leais e corajosos de Goiás e criou o Movimento Democrático Brasileiro, que mais tarde, também por imposição da força do regime militar, iria ter, ao seu nome, incorporado a letra “P”, passando a se chamar Partido do Movimento Democrático Brasileiro.

Foi assim que Dr Pedro legou as futuras gerações uma cidade e um partido. Por isso, Goiânia e PMDB, por serem filhos de um mesmo sentimento e ideal, se identificam. Ambos são parte de um mesmo sonho e nasceram para serem grandes e com o inarredável compromisso de servir e contribuir para o desenvolvimento de nosso estado e nossa gente.


Carta de fundação da capital Goiânia e a ata de fundação do MBD hoje PMDB, ambas feitas por Pedro Ludovico Teixeira. 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Governo cria gabinete e gastos aumentam

Para um governo que pregava cortes de gastos, as contas do estado mostram outra realidade. O governador Marconi Perillo criou uma promotoria de liquidação. Pra quê? Qual a finalidade? Simples, aumentar os gastos  no estado e sangrar mais uma vez o contribuinte goiano. Os documentos a seguir comprovam o total descontrole com os gastos do estado, isso porque, até janeiro de 2011, todas as liquidações do estado eram administradas por um ÚNICO liquidante, que ganhava em torno de 11 mil reais mensais. Com a criação da promotoria de liquidações e os cargos a ela anexos, a despesa saltou de 11 MIL para 144, 886, 00 MENSAIS.  Esse é o governo que economizaria até papel, pelo visto, não é papel moeda.