sábado, 3 de dezembro de 2011

Justiça intervém em duas Oscips de Curitiba por desvios de R$ 18,9 milhões

A 2.ª Vara Federal Criminal de Curitiba decretou a intervenção judicial nas Oscips ( Organizações Sociais Civis de Interesse Público) Instituto Brasileiro de Integração e Desenvolvimento Pró-Cidadão (Ibidec) e Agência de Desenvolvimento e Social Brasileira (Adesobras).

Os dirigentes das duas Oscips foram denunciados por crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro, pelo Ministério Público Federal (MPF) na ação penal 5009807-73-2011.404.7000.
Segundo a denúncia, os acusados, entre outros crimes, teriam desviado, em seu favor e de terceiros, recursos públicos no montante de cerca de R$ 18.932.890.90, através de simulação de despesas mediante a contratação de assessoria ou consultoria de serviços fictícios.

A denúncia tem por base a investigação da Polícia Federal (PF), da Controladoria Geral da União e da Receita Federal na assim denominada Operação Dejá vu II. Ao receber a denúncia, o juízo reputou necessário decretar a intervenção social nas Oscips a fim de prevenir novos desvios de recursos públicos, assegurando, porém, a continuidade das atividades das Oscips na prestação de serviços de serviços públicos, principalmente na área de saúde, e possibilitando que as entidades públicas que as contrataram possam assumir e realizar os serviços ou realizar licitações para contratar outras entidades.

A intervenção iniciou-se na data de 1/12/2011 e está prevista para durar seis meses, prazo  no qual serão encerradas as atividade das Oscips. Pela mesma decisão, os dirigentes das Oscips foram proibidos de diretamente ou indiretamente construírem ou trabalharem em Oscips ou Organizações Sociais (OSs) que recebam, qualquer que seja o título, valores do poder público, sob pena de prisão, isso até o julgamento da ação penal.

Fonte: Paraná Online
As informações são da Justiça Federal do Paraná 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Governo faz obra sem licitação

A bancada do PMDB, PT e o líder do PTN na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, fizeram Pedido de Representação ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público Estadual, para que tomem as providências necessárias em relação a uma denúncia feita pela jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular, em seu blog, veiculada no dia 17 de outubro de 2011. A denúncia diz respeito à licitação realizada para que fosse retirado, transferido, instalado e restaurado o altar do Papa, que ficava no Estádio Serra Dourada e seria passado para o Campus II da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, PUC-GO. Mas segundo a jornalista, a licitação foi realizada dois dias antes da entrega oficial da obra pronta. A empresa vencedora foi a Concepção Engenharia, e o valor que ela receberá pela obra é de R$ 197.000,00 (cento e noventa e sete mil reais). A empresa já recebeu Ordem de Serviço para realizar os trabalhos em um prazo determinado de 45 dias.
O Edital de Tomada de Preços n°106/11, publicado no Diário Oficial do Estado em 27/09/2011, afirma que o altar está situado no Estádio Serra Dourada, o que não é verdade, já que os serviços para a obra já tinham começado há cinco meses.
O presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras, Agetop, Jayme Rincón, em resposta no ao blog, tentou justificar alegando que nenhuma empresa se interessou pela realização da obra, apenas a empresa Concepção Engenharia. Jayme Rincón também afirmou que a demora em realizar o modelo licitatório adotado se deve à burocratização das normas.
O presidente da Agetop também foi convocado, através de requerimento das mesmas bancadas para prestar esclarecimentos sobre a referida licitação na Assembleia Legislativa de Goiás.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Goiânia e PMDB nascem do mesmo ideal

A história de Goiás registra que em 05 de maio de 1942, através do panfleto “Mensagem ao Brasil”, Pedro Ludovico Teixeira entregou à nação brasileira a recém construída capital de nosso Estado, a cidade de Goiânia.

Fruto do sonho e trabalho do visionário político, nossa capital comemora neste mês seus 78 anos de existência e a jovem cidade mostra que o Dr Pedro, como era conhecido, estava certo. Foi a partir da mudança da capital, de  Goiàs para Goiânia, que o estado deu o salto definitivo rumo ao progresso que hoje nos orgulhamos.

Pedro Ludovico Teixeira não foi apenas o visionário, que dando asas aos sonhos, construiu no meio do cerrado, uma cidade, abrindo ruas e vencendo dificuldades de onde Goiânia brotou como fonte que jorra esperanças. Homem além de seu tempo, Pedro, enxergava o futuro de Goiás e do Brasil e sabia que era preciso além do desenvolvimento econômico, também garantir bases políticas sólidas e duradouras.

Assim pensando, Pedro Ludovico, em 08 de fevereiro de 1966, quando então exercia o cargo de Senador da República e testemunhando o início do regime de arbítrio que iria se prolongar sobre a nação reuniu a sua volta líderes leais e corajosos de Goiás e criou o Movimento Democrático Brasileiro, que mais tarde, também por imposição da força do regime militar, iria ter, ao seu nome, incorporado a letra “P”, passando a se chamar Partido do Movimento Democrático Brasileiro.

Foi assim que Dr Pedro legou as futuras gerações uma cidade e um partido. Por isso, Goiânia e PMDB, por serem filhos de um mesmo sentimento e ideal, se identificam. Ambos são parte de um mesmo sonho e nasceram para serem grandes e com o inarredável compromisso de servir e contribuir para o desenvolvimento de nosso estado e nossa gente.


Carta de fundação da capital Goiânia e a ata de fundação do MBD hoje PMDB, ambas feitas por Pedro Ludovico Teixeira. 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Governo cria gabinete e gastos aumentam

Para um governo que pregava cortes de gastos, as contas do estado mostram outra realidade. O governador Marconi Perillo criou uma promotoria de liquidação. Pra quê? Qual a finalidade? Simples, aumentar os gastos  no estado e sangrar mais uma vez o contribuinte goiano. Os documentos a seguir comprovam o total descontrole com os gastos do estado, isso porque, até janeiro de 2011, todas as liquidações do estado eram administradas por um ÚNICO liquidante, que ganhava em torno de 11 mil reais mensais. Com a criação da promotoria de liquidações e os cargos a ela anexos, a despesa saltou de 11 MIL para 144, 886, 00 MENSAIS.  Esse é o governo que economizaria até papel, pelo visto, não é papel moeda. 









quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dona Iris critica atitude do Governador de Goiás

A deputada federal fez uso da tribuna para criticar a atitude do governador Marconi Perillo na cidade de Catalão. Para ela, um estadista deve ser exemplo e qualquer tipo de violência deve ser evitada. 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O que realmente aconteceu em Catalão?


Ninguém aqui está no papel de juiz, mas é fato que as informações sobre o incidente do último dia 09, na cidade de  Catalão,  envolvendo o governador Marconi Perillo, estão longe de chegar a uma conclusão. De um lado o grupo de assessores que afirmam ter ocorrido agressão contra a pessoa do governador. Do outro, imagens que falam por si só, e desmentem qualquer assessor palaciano. O fato é que as imagens mostram o total descontrole da maior autoridade do estado. Sabemos que há uma doação de 100 mil reais, sabemos também que o governador não foi citado, o que gerou a fúria do mesmo. Segundo informações a doação foi feita com recursos próprios de Marconi. A parte do governador alega que ele teria questionado se os 100 mil  chegaram ao destino, outros alegam desvio de recurso. Leonardo Bueno, por sua vez, afirma que a doação chegou ao seu destino, inclusive com provas. Vejamos as duas matérias veiculada no blog da jornalista política Fabiana Pulcineli do jornal O Popular e do Blog do Mamede, da cidade de Catalão.  

Vídeo mostra o desentendimento do governador com Leonardo


O blog da jornalista Fabiana Pulcineli traz a informação que o governador Marconi Perillo pretende acionar seus advogados para rastrear os 100 mil reais doados para a Irmandade Nossa Senhora do Rosário. 
  Leonardo Bueno se manisfestou e concedeu uma entrevista ao Blog do Mamede. Segundo o presidente, a doação chegou ao seu destino como mostra o comprovante abaixo. 



Comprovante mostra que doação foi depositada na conta dos Congos. 

Se o dinheiro chegou ao seu destino, o que levou Marconi a ter tal atitude? Sabemos que isso vai além de uma doação para uma festa religiosa, afinal Marconi Perillo não é o modelo de "bom samaritano". O que ocorreu em Catalão é uma palhinha do que será 2012. Jardel Sebba quer ser prefeito da cidade, mas com um cabo eleitoral com o temperamento de Marconi, a coisa complica. Nesse caso, é melhor ele sossegar na Assembleia Legislativa, que aliás, como presidente, está gastando além do normal. Fiquem de olho! 

                                                                Fontes: Blog da Fabiana Pulcineli e Blog do Mamede 

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Governador Marconi Perillo perde a compostura

Governador Marconi Perillo agride o presidente da Irmandade Nossa Senhora do Rosário, Leonardo Bueno, na cidade de Catalão. 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Marconi não cumpre a palavra e deixa educação à deriva

Qual o preço de uma campanha? O então candidato Marconi Perillo assumiu um compromisso com a educação de Goiás. Passada a campanha a realidade que encontramos é outra, a pasta da educação foi entregue a alguém sem experiência para comandá-la, a chamada revolução na educação está longe de acontecer. O governo que deveria ser técnico foi preenchido por políticos sem experiência. Educação, umas das pastas mais importantes, ou a mais importante, foi negociada por pura politicagem. Quem paga esse preço são os professores, alunos e pais que são vítimas de uma má gestão, da inoperância e inexperiência de Thiago Peixoto.  
                      Debate da TV Anhanguera 28/10/2010

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A recusa de Marconi para salvar CELG em 2010

Veja como o atual governador trabalhou contra o empréstimo da Celg em 2010 e hoje se queixa de interferência política junto ao governo federal. 




terça-feira, 7 de junho de 2011

Devendo IPTU governador?

Parece brincadeira, mas não é, prefeitura protocola ações de cobrança contra o governador Marconi Perillo por falta de pagamento de IPTU. #PagaMarconi



Veja porque as empresas do estado quebram

O que a UNIAP entende de segurança que justifique o recebimento de mais de 104 mil mensais da Ceasa, que somam mais de 1 milhão e 200 mil por ano? 
Esse é o valor que a Ceasa repassa para a entidade à título de convênio, realizado sem licitação e fora dos padrões da moralidade.  

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Preço médio da gasolina em Goiás é mais alto do país, aponta ANP

Pela pesquisa valor médio do litro do combustível no estado é de R$ 3,17. Acre tem o 2º maior preço


                                                                                       Fonte: Jornal O Popular 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A quem beneficia?

Continua a política de perdão fiscal. Na lei acima é para vendeu gado e não recolheu ICMS. Quem pagou (a maioria, principalmente pequenos produtores) não terá direito a restituição. E dá-lhe renúncia de receita!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Dilma recria órgão para premiar PMDB por fidelidade - Via O Estadao.com.br



AE- Agência Estado 

A fidelidade do PMDB à aprovação do salário mínimo de R$ 545 será bem recompensada pela presidente Dilma Rousseff. Além das vice-presidências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal para políticos do partido, Dilma destinou ao PMDB a direção da Superitendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). O titular deverá ser o ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende. 
O curioso é que a Sudeco, embora criada em 2009 pela Lei Complementar 129, ainda não foi montada nem tem nenhuma estrutura administrativa e funcional. Mas Dilma prometeu ao PMDB que, neste mês, assinará o decreto que determinará o número de funcionários, a sede e as subsedes. 
O convite a Iris Rezende foi feito pelo Ministro Antonio Palocci (Casa Civil), o encarregado da montagem do segundo escalão. A princípio, pensava-se em Iris para uma das vice-presidência dos bancos oficiais, mas a concorrência dentro do PMDB por esses cargos é tão grande que o próprio ex-prefeito de Goiânia não quis disputar uma das vagas. Como Dilma queria recompensá-lo pela fidelidade e por haver deixado a prefeitura para concorrer ao governo de Goiás, ela acabou por achar a direção da Sudeco. 
De acordo com a lei complementar que criou a Sudeco, a autarquia vai administrar o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO), hoje em torno de R$ 4,5 bilhões em verbas previstas no Orçamento da União. Antes da atual, existiu outra Sudeco, criada durante o regime militar. Ela substituiu a Fundação Brasil Central, em 1967, e foi extinta em 1990. Em 2004, o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs sua recriação, o que ocorreu cinco anos depois. Mas Lula, embora tenha sancionado a lei, não estruturou  a autarquia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo 



terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

PMDB de Anápolis prepara-se para eleições 2012

  Dia 26 a Executiva Provisória do PMDB de Anápolis realiza reunião com os membros do Partido na manchester goiana. Segundo o Presidente,  a reunião visa motivar os militantes com a proposta de um PMDB mais democrático e aberto a novas propostas.
  Assim como na Capital do Estado, Anápolis esta sendo administrada pelo Governo do PT e as expectativas para alianças para 2012 são grandes, porém é preciso ser discutido. Os membros do partido serão ouvidos para decidir a provável aliança com o PT, afirma Air Ganzarolli. Enfático, Air elogia a administração de Antonio Gomide e cita que o PMDB desenvolve parceria através de seus Vereadores na Câmara Municipal.
  O PMDB de Anápolis, após as eleições de 2010, quando foi abandonado por muitos de seus membros, busca reconstruir-se, reunindo membros da velha e nova guarda. O Partido pretende dar uma injeção de ânimo em sua militância e assim compor uma base mais sólida e ampla para disputar e influir nas eleições de 2012.
  
Oposição x Thiago Peixoto
   
  Acreditar que o atual Governador do Estado convidou o Deputado Federal Thiago Peixoto para Secretária de Educação apenas visando o desenvolvimento de um bom trabalho seria subestimar a inteligência alheia, diz o Presidente Air. “O objetivo maior do convite foi desarticular aquele que seria a principal figura do PMDB, mas isso até nos motiva a caminhar e tenho certeza que vamos superar esse acontecimento” ressalta.
Air explica que os novos Deputados eleitos renovam as expectativas para o PMDB de Goiás e espera que essa nova safra de políticos tenha isenção para cumprir o papel de oposição que foi designado a eles. “Nossos Deputados devem cobrar um Governo eficiente e cumpridor das promessas que foram feitas. Não devem esquecer os eleitores que lhes delegaram a missão de fiscalizar”. Finalizando, o Presidente Air Ganzarolli frisou: ”Quem sabe no meio desses novos políticos não surja um líder para dar continuidade ao PMDB do Estado”.   

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O novo PMDB


Caros amigos, nestas últimas semanas, recebi um adesivo com a seguinte frase: “Novo PMDB”. Nos últimos meses, por várias vezes tenho ouvido a história de que está surgindo um “novo PMDB”.  Bom, confesso que fiquei entusiasmado com a tese e por respeito e admiração a importância desta sigla para Goiás e para o Brasil fui às fontes de pesquisa na tentativa de entender a proposta deste “novo Partido”.
Depois de pesquisar sobre o assunto, cheguei à conclusão de que a tese é defendida pelo Deputado Federal licenciado Thiago Peixoto (PMDB), atual Secretário de Educação do Estado de Goiás, nomeado pelo Governador, Marconi Perillo (PSDB), adversário vitorioso das eleições de 2010. Maior promessa deste “novo PMDB” acessei o site do Deputado, ou melhor, Secretário para conhecer suas idéias e argumentos e resolvi então extrair alguns trechos de seus artigos e matérias e transcrevê-las aqui.
Segundo Thiago Peixoto, “Todos nós que estivemos ao lado de Iris neste processo político e que abraçamos o projeto administrativo encabeçado por ele sabemos o nosso caminho. Só precisamos entender que perdemos apenas uma eleição – não se trata aqui de minimizar uma derrota, mas de dar o devido valor às coisas. Não perdemos nossa postura ética, não perdemos nossos princípios e tampouco os nossos ideais.” - O Popular, 06 de novembro de 2010.
Caro Deputado, o caminho natural de um Partido derrotado, mas que alcançou uma votação tão expressiva contra outro projeto político não seria naturalmente o da oposição? Desculpe senhor Secretário, talvez o senhor não saiba, mas vivemos intensamente o projeto de Iris Rezende e nos mantemos coerentes com os nossos princípios, como nosso grande líder Iris Rezende, afirma: “Mais vale a dignidade da derrota a essa “nova” proposta démodé de um “novo PMDB”, de joelhos, sem identidade, sem alegria e sem vida”.
O que verdadeiramente precisa ser banido do nosso PMDB é justamente o fisiologismo que o senhor demonstrou trazer em suas raízes ao aceitar acompanhar uma linha política que por várias vezes foi objeto de suas críticas, justificando o injustificável, usando a educação como escudo, como se Vossa Excelência estivesse sido forjado com o salvador da pátria, numa área que o senhor nem formação acadêmica possui. Com essa velha prática, nunca será possível construir um novo partido.
Em outra oportunidade o Deputado foi destaque na coluna Giro do jornal O Popular do dia 5 de julho de 2010, criticando o discurso de renovação adotado por Marconi Perillo (PSDB) a disputa pelo Palácio das Esmeraldas. “(Marconi) É candidato pela quarta vez e a chapa dele é quase a mesma de 2002”, ressaltou Thiago. O peemedebista argumenta que o eleitor está farto do Tempo Novo e deseja a mudança que o tucano não é capaz de promover.
E se nem mesmo o nobre Deputado acredita nesta mudança, fica um questionamento, então porque e para quem mudar o PMDB? Cada um é responsável pelas escolhas que faz e isso não significa que a mesma opinião e/ou crença se solidifica no Partido.
Senhor Secretário, apesar da incoerência e do paradoxo do verbo em relação à ação, o PMDB registrou sua decisão, de ser oposição ao Governo, conforme recomendação publicada no Diário da Manhã de 9 de novembro de 2010, sobre os rumos que o PMDB deverá tomar no próximo ano, o senhor naquele dia defendeu que o Partido fizesse oposição ao Governo Marconi Perillo (PSDB).
Enfim, vamos todos sentir falta do Thiago Peixoto assim: O Deputado Thiago Peixoto (PMDB) foi um dos destaques da coluna GIRO de O POPULAR. O Parlamentar aproveitou o espaço para alfinetar o Senador Marconi Perillo (PSDB) sobre o discurso Neo-oposicionista no lançamento da chapa do tucano, o peemedebista soltou: “O Senador fala do futuro para esquecer-se do próprio passado”. Thiago continuou: “A camisa azul tem 12 anos”. Vale lembrar que a vestimenta é a marca registrada de Marconi.   
Outra consideração importante é esclarecer que ser oposição não significa ser ruim e prejudicial ao Estado, da mesma forma que ser situação não é garantia de se realizar uma boa gestão. Porém, desde que os brasileiros recuperaram seus direitos cívicos e até mesmo para a garantia da democracia, os movimentos de oposição sempre contribuirão em muito para o estabelecimento de uma política pública mais clara, transparente e participativa.
Depois de tantos acontecimentos escusos, chega a conclusão de que o PMDB é muito maior que a envergadura política de apenas um Deputado, e que desde a época do regime militar apenas as pessoas de conduta coerentes fora, respeitadas por suas decisões. O PMDB continua o maior Partido do Brasil e um instrumento do povo goiano que deu a Íris Rezende e aos seus mandatários mais de um milhão de votos na ultima eleição.



Artigo de Pedro Henrique Gonçalves –Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (AMMA) – 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Depois da Privataria, o 'macrogato'


Artigo do Jornalista Elio Gaspari aborda venda realizada em 1998, pelo PSDB de São Paulo, da empresa de energia daquele Estado Eletropaulo. Ficamos imaginando se a venda da Celg/GO não seria uma operação semelhante aquela, inclusive se os resultados obtidos não serão os mesmos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Manifestação de apoio






   No dia 26, um militante entregou ao ex-Governador Íris Rezende, maior liderança política de Goiás uma carta no qual manifestou seu apoio a posição do partido. 


  Em seguida, a pedido do militante Íris autografou a capa de uma revista no qual foi entrevistado quando eleito  prefeito de Goiânia pela primeira vez. 




MANIFESTO do movimento PMDB
PMDB de Goiás renasce em suas origens oposicionistas

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PMDB reafirma oposição em Goiás

          Reunião realizada com prefeitos goianos no Diretório Estadual do PMDB/GO, o partido reafirmou sua posição em relação ao Governo Estadual, segundo o Presidente Adib Elias não há como falar em democracia sem oposição. “O próprio povo nos colocou na oposição” afirma. Em seguida o prefeito de Trindade Ricardo Fortunato foi enfático no seu posicionamento. “Vamos manter oposição, apoio administrativo é responsabilidade do Governo”, ressaltou.
Prefeitos concordaram que é preciso haver união como na época que apoiaram a candidatura de Íris Rezende. O Partido não defende uma oposição radical, embora não admita que política seja feita por cargos. Íris Rezende, maior líder do partido, afirmou que o sentimento de companheirismo deve permanecer e o futuro deve ser decidido com respeito.
         O ex-Governador afirmou que o PMDB foi construído com ideais, não havia cargos, política se faz com espírito público e responsabilidade. “O partido tem grande responsabilidade com o povo goiano, foram 47% dos votos, PMDB surgiu como partido de oposição, da alma do povo”, finaliza Íris.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Michel Temer: A disputa por espaço no governo é natural

      Brasília (DF) - No dia 31, o vice-presidente Michel Temer assumirá o comando do país, pois a presidente Dilma Rousseff irá à Argentina. Mas, em menos de um mês de governo, já viu que sua missão será mais espinhosa. Caberá a ele administrar a constante insatisfação do PMDB, que vive em eterna disputa por cargos com o PT. Temer diz ser "natural" que os partidos briguem por mais espaço no poder. Na quinta-feira, Temer recebeu O GLOBO por mais de uma hora no amplo gabinete da vice-presidência - bem diferente da acanhada sala que ocupava na Presidência da Câmara. Sobre sua mulher, Marcela, que se destacou na posse, o vice diz que não se incomodou com a superexposição, mas que quer mantê-la longe dos holofotes


O GLOBO - A questão das chuvas, por exemplo..


Temer - Queremos propor medidas legislativas que previnam esses acidentes que ocorreram no Rio e em outros estados. Não ficar apenas na palavra, mas passar à ação legislativa. Na próxima semana faremos uma reunião mais ampla, com muitos ministros. Essa é uma tarefa que a presidente me delegou. Eu não avanço o sinal e não avançarei nunca.


O GLOBO - Automaticamente, o senhor cuida também de relações políticas, não é?


Temer - Tenho feito isso. Nesses 20 dias tenho ajudado a pacificar as relações entre PMDB e PT, e outros partidos. Isso vem para mim com muita naturalidade. Não que seja exatamente uma delegação, mas vem.


O GLOBO - O senhor acha que conseguiu pacificar PT e PMDB? Nos bastidores, a intriga continua...


Temer - É verdade. Eu até brinquei: antes era como se fosse uma guerra de balas e hoje é uma guerra de flocos de algodão. Ficou mais suave. A gente ainda tem problemas, precisa ir conversando. Mas o que proponho é que, toda vez que se queira tomar uma posição radical de ambos os lados, precisamos ter calma e dialogar.


O GLOBO - O senhor acha que o PT tem dificuldade de administrar a coalizão com o PMDB, de ceder espaços?


Temer - A presidente Dilma não tem nenhuma dificuldade. Ela tem plena consciência, e já disse isso, que hoje nós não somos simplesmente aliados. Fomos aliados do governo Lula. Somos governo, portanto, partícipes do governo. Como consequência, nós todos queremos que o governo dê certo. Todos do PMDB querem ser tratados como governo.


O GLOBO - Mas os petistas ainda resistem em dividir o espaço?


Temer - Sim, porque a disputa por espaço é natural. Só precisamos, como governo, saber administrá-la e compor o governo de acordo com as forças que o compõem. Simplesmente isso. É uma equação muito fácil.


O GLOBO - A imagem que passa é que o único que disputa espaço é o PMDB.


Temer - Algumas pessoas começaram a dizer que o PMDB é fisiológico e isso pegou. Por mais que se diga o contrário, fica que o PMDB é o ávido por cargos. E o que o PMDB faz é apenas disputar um espaço que ele acha que lhe é devido pela campanha que fez, pelo apoio que dá no Congresso. Ainda mais agora que somos governo, o que o PMDB postula é espaço. E os outros partidos? Postulam espaço, tal como o PMDB.


O GLOBO - Essa pecha está virando para o PT?


Temer - Acho que está saindo do PMDB. Para onde vai, não sei.


O GLOBO - Esse é um comportamento padrão, então?


Temer - Em qualquer governo. Se eu for recordar quando o governo era outro, a questão era a mesma. Todos agem assim.


O GLOBO - O PMDB hoje está satisfeito com o tamanho que tem no primeiro escalão?


Temer - Numericamente, o PMDB manteve o mesmo número de ministérios. O PMDB perdeu um pouco de densidade política na atribuição dos ministérios. O número é o mesmo.


O GLOBO - O PMDB tem quadros técnicos para atender à exigência da presidente?


Temer - Pode procurar quadros técnicos para isso, sem a menor dúvida. O exemplo clássico é do ministro Lobão. Quando ele foi para o Ministério de Minas e Energia, diziam que ia ser um desastre. Fez uma gestão extraordinária, tanto que foi chamado de volta.


O GLOBO - Como tem sido a participação da presidente nas discussões políticas? Ela mais ouve do que fala?


Temer - Ela ouve e dá a palavra final.


O GLOBO - Ela está tomando gosto pelo debate político?


Temer - Acho que ela tem jeito. Ela é técnica, mas sabe, tanto quanto todos nós, que para exercer essa função de presidente tem que ter um ângulo de atuação política. Ela age com muita adequação.


O GLOBO - O senhor está se acostumando com a rotina de vice?


Temer - Estou sentindo falta da agitação da Câmara.


O GLOBO - Quando o senhor vai se mudar para o Jaburu?


Temer - Estão mudando uns canos lá. Acho que daqui a um mês, um mês e meio.


O GLOBO - Sua esposa pretende ter alguma participação na área social?


Temer - Ela já teve tanta visibilidade na posse...


O GLOBO - O senhor se incomodou?


Temer - Não. Minimamente. Eu disse a ela que é assim mesmo. Ela não está acostumada. Nós sempre tivemos uma vida muito discreta em oito anos de casamento. E pretendemos manter uma vida discreta.


O GLOBO - Em menos de 30 dias, o Copom elevou os juros, o governo é pressionado por um mínimo maior, terá que fazer corte rigoroso no Orçamento e ainda tem polêmicas como a compra dos novos caças. Como está a administração desses pepinos que vieram do governo Lula?


Temer - O governo está administrando. O salário mínimo, o presidente Lula reformulou até onde foi possível. Quando ele mandou o salário mínimo de R$540, era o possível. Há naturais pleitos, mas o governo será muito rigoroso, vai dar o que for compatível com as finanças públicas. Não há outra tese.


Luiza Damé e Chico de Gois (Jornal O Globo)


* A íntegra desta entrevista está publicada no Jornal O Globo - 23/01/2011.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sindifisco de Minas desmistifica Governo Aécio

Levantamento dos números do Governo Aécio Neves mostra a realidade do ''Choque de Gestão do PSDB'' segue o link:   

O futuro do PMDB (Michel Temer)

Partido é parte. É parcela. Político vem do grego "polis". Partido político significa, etimologicamente, parcela de opinião pública que pensa da mesma maneira e quer chegar ao poder para aplicar seu programa na administração da "polis", ou seja, da União, dos Estados e dos municípios.
Essa deve ser, também, a orientação política de qualquer partido nacional. É isso que lhe dá seguidores. Serão os partidos políticos, no nosso país, guiados por essas concepções? Falarei apenas do PMDB. Formou-se, o MDB, na ditadura. Representava um conceito: oposição ao "status quo" governamental. Pregava a mais legítima democracia. Em consequência, as mais amplas liberdades: de convicção, de expressão, de reunião, de manifestação, de imprensa, religiosa e política. E, também, a independência e a harmonia entre os Poderes.
A ele se opunha, com posições, a Arena, que sustentava o Estado centralizador. Portanto, um Estado limitador de liberdades.
Quem optava pelo MDB sabia a ideologia que amparava sua opção; de igual maneira os partidários da Arena. Eram parcelas definidas da opinião pública. Curiosamente, o período ditatorial ensejou tais definições programáticas, propiciando o aparecimento de partidos políticos na sua acepção real, verdadeira. Não eram siglas, mas partidos.
Quando se desenvolveu a pluralidade partidária, fragmentaram-se o MDB, já PMDB, e a Arena. Surgiram outras agremiações, extinguindo-se a Arena. O PMDB continuou. E deu-se um fato revelador da força dos partidos. Formaram-se e fortaleceram-se lideranças regionais. Em razão disso, o PMDB, embora legalmente na esfera nacional, adquiriu extraordinária vocação regional.
A pretexto da democracia interna, o partido sempre foi -permita-me o termo- leniente com lideranças que dissentiam da decisão nacional. Toma-se uma resolução em convenção nacional em que todos comparecem, a maioria opta por uma conduta e a minoria inconformada toma outro rumo.
Ou seja: verifica-se a negação da democracia, em que as pessoas disputam posições. Mas, vencidas, hão de seguir a maioria.
O PMDB jamais tomou decisão de cúpula. Todas nasceram de convenção nacional com a representação dos Estados. E somente se imporá nacionalmente e na opinião pública se tiver unidade de ação, o que exige fidelidade, tal como a definiu o STF. Não faz sentido legal, ético e moral que o mandato obtido seja do partido e que este veja determinação nacional descumprida.
O que se viu como descumprimento da orientação nacional foi lamentável. Pode-se argumentar ser compreensível à vista de rivalidades locais. Mas a disputa local não autorizava a insurgência contra a decisão nacional. Especialmente no segundo turno, quando governadores, senadores e deputados estavam eleitos.
Por isso, de duas, uma: se permitem partidos ou regionais, mediante modificação constitucional, ou nacionais, como são, e aí as decisões serão imperativas. O desatendimento a tal orientação deverá ensejar a expulsão do recalcitrante.
Prego, portanto, a necessidade de, em convenção nacional, estabelecermos regras rigorosas. A partir de agora. Nada do passado. Para sermos fortes politicamente e críveis no presente e no futuro.
Quem não se conformar com as decisões tomadas em convenção poderá se desligar do partido, sem que este exija o mandato.
É melhor sermos menores numericamente, mas unidos na ação política, do que maiores sem unidade de comportamento. A isso tudo deve-se ligar forte base programática, que já expusemos na aliança que fizemos para a eleição presidencial.

Só assim ganharemos densidade política e respeito popular.

Michel Temer 

 Deputado federal pelo PMDB-SP, presidente nacional do partido, é presidente da Câmara dos Deputados e vice-presidente eleito da República. Foi secretário da Segurança Pública (governos Montoro e Fleury) e de Governo (gestão Fleury) do Estado de São Paulo.
Artigo publicado na Folha de S. Paulo - Tedências e Debates